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Janaína quer fim do sigilo de grampos do PCC que ameaçam Moro e revelam 'diálogo cabuloso' com PT

Deputada estadual (PSL) em São Paulo publica tuíte em que pede transparência sobre investigação da Polícia Federal na Operação Cravada, que prendeu a cúpula e sufocou o coração financeiro da facção criminosa

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Por Redação
Atualização:

Janaina Paschoal. Foto: Sergio Castro/Estadão

A deputada Janaína Paschoal (PSL), da Assembleia Legislativa de São Paulo, defendeu o fim do sigilo da investigação da Operação Cravada, da Polícia Federal, que, na semana passada, prendeu a cúpula do PCC e sufocou o coração financeiro da facção após bloqueio de 400 contas bancárias por onde circulava dinheiro ilícito do tráfico.

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Em sua conta no Twitter, Janaína fez menção a um grampo telefônico da PF que pegou líderes do PCC. Um deles ataca o ministro da Justiça Sérgio Moro, que comanda a ofensiva sem precedentes contra a organização, e diz: 'O PT tinha diálogo com nóis cabuloso'.

Em seu tuíte, Janaína faz um paralelo com a divulgação da sequência de diálogos atribuídos a Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. Eles tiveram seus celulares hackeados por Walter Delgatti Neto, o 'Vermelho', que confessou a invasão e o repasse ao site do conteúdo do Telegram do ex-juiz federal e do procurador.

"Com meses de divulgação dos diálogos do Intercept, não encontramos nenhum crime", avalia Janaína. "Vamos ver a íntegra das interceptações referentes ao diálogo cabuloso. Quanto mais transparência melhor! Não é assim?"

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Para Janaína, 'lógico seria retirar o sigilo da investigação em que o diálogo foi interceptado'.

"Pela gravidade da situação, o povo tem direito a saber o que tem lá. O PT deveria ser o primeiro a solicitar a retirada do sigilo."

A deputada estadual mais votada da história do País provocou. "Ué, o PT vai processar Deus e todo mundo, por divulgar e comentar o áudio do diálogo cabuloso com o crime? Ao mesmo tempo, defende que o conteúdo das mensagens hackeadas seja de livre acesso? Qual a lógica disso?"

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