Redação
08 de abril de 2017 | 15h23
Obras de Angra 3. Foto: Eletronuclear
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, revogou a prisão preventiva de cinco investigados no âmbito da Operação Pripyat, braço da Lava Jato no Rio. Os ex-diretores da Eletronuclear Luiz Antônio Amorim Soares, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini, Pérsio Jordani e Luiz Messias haviam sido presos em julho do ano passado.
A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou que eles deixaram o complexo de Gericinó, na manhã deste sábado.
As informações são do Portal G1.
Segundo o Ministério Público Federal, eles são suspeitos de integrar esquemas de fraudes em licitações de contratos das obras da usina nuclear de Angra 3. No ano passado, o ex-presidente da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso, acusado de receber R$ 12 milhões em propinas.
O juiz Marcelo Bretas, por meio de decisão, afirmou ser ‘relevante’ o fato de que os réus Luiz Soares e Luiz Messias têm colaborado com as investigações, segundo o G1.
“Em relação aos acusados Edno Negrini e Pérsio Jordani vale ressaltar que, embora presos preventivamente, sequer eram alvos da apuração interna da Eletrobrás”, anota o magistrado.
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