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Investigado por corrupção na Saúde, Witzel pede ao STJ para depor à PF

Defesa do governador do Rio alega que tem tentado contato com a Polícia Federal para dar esclarecimentos

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Por Caio Sartori/RIO
Atualização:

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, alvo de operação da Polícia Federal. Foto: Wilton Júnior / Estadão

Os advogados do governador do Rio, Wilson Witzel, entraram na noite desta quinta-feira, 28, com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que solicitam o agendamento do depoimento do mandatário fluminense. Ao autorizar a operação da última terça-feira, o ministro Benedito Gonçalves determinou a "oitiva imediata" de Witzel, mas ela depende de intimação da Polícia Federal.

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"Os advogados do requerente passaram o dia (ontem) tentando estabelecer contato com a d. Autoridade Policial, por meio de telefone e e-mail, para ajustar dia e hora para seu depoimento. Como o contato não foi possível, serve a presente para ratificar que o requerente segue à disposição da d. Autoridade Policial (...)", escreve a defesa no pedido.

O governador foi alvo de mandado de busca e apreensão e teve três celulares e três computadores levados pela PF. A investigação apura a relação de Witzel com o esquema de corrupção na Saúde em meio à pandemia.

Em meio ao cenário de preocupação jurídica, o governador vive também uma crise política. Ele exonerou na noite desta quinta-feira os secretários André Moura, de Casa Civil, e Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho, da Fazenda. Ambos eram tidos como adversários internos do secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão. Na esteira desse movimento, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Márcio Pacheco (PSC), entregou o cargo.

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