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Inquérito 4428

Leia depoimentos e trechos da investigação da Procuradoria-Geral da República que mira o ministro tucano Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores

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Por Fabio Serapião e Renan Truffi/BRASÍLIA
Atualização:

Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Inquérito 4428 mira o ministro tucano Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores. A investigação ganhou um novo capítulo no dia 24 de outubro, quando a procuradora-geral da República Raquel Dodge requereu ao Supremo Tribunal Federal a realização de diligências, inclusive a reinquirição de Aloysio.

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Documento

ALOYSIO 4428

"O senador Aloysio Nunes afirmou em seu depoimento (fis. 81/86) que o coordenador financeiro de sua campanha eleitoral de 2010 era Rubens Rizek. Por isso, o senador deve ser reinquirido para declinar o nome da pessoa que apresentou ao colaborador Carlo Armando, na reuniao em seu comitê eleitoral, para pedir recursos â sua campanha, ja que referida reunião foi confirmada pelo parlamentar em seu depoimento", assinalou Raquel na petição ao ministro do STJ Gilmar Mendes.

COM A PALAVRA, ALOYSIO

"A procuradora-geral da República Rachel Dodge erra gravemente quando afirma ser 'incontroverso' o recebimento de contribuição não declarada da Odebrecht pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, à sua campanha ao Senado, em 2010."

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"Na verdade, os delatores não foram capazes de esclarecer quem pagou, nem onde, nem muito menos quem recebeu os recursos."

"Ainda conforme relatos dos delatores, a empreiteira nunca condicionou a resolução de problemas envolvendo obras ao pagamento de vantagem indevida ou mesmo a realização de doação eleitoral. Razão pela qual a procuradora-geral julga ser procedente o desmembramento do inquérito que apura irregularidades em contratos do Rodoanel, de São Paulo, por "não haver indícios de situação que justifique a conexão."

"Por isso, não há que se falar em crime de corrupção, como será comprovado ao final da investigação, que é bem-vinda também para afastar qualquer dúvida quanto à correção da prestação de contas da campanha que, aliás, já foram aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Assessoria de imprensa do ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores)

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