PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

"Houve constrangimento, grave ameaça e violência", reage advogada a juiz que soltou ejaculador

Veja a íntegra da entrevista da advogada Luiz Eluf

Foto do author Julia Affonso
Foto do author Luiz Vassallo
Por Julia Affonso e Luiz Vassallo
Atualização:

Passageiros impediram que agressor saísse do veículo Foto: Marianna Holanda/Estadão

A advogada Luiz Eluf é taxativa. "Houve constrangimento, grave ameaça e violência." Ela se refere à decisão do juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto que mandou soltar o ajudante de serviços gerais Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, que ejaculou em uma mulher num ônibus em São Paulo, na terça-feira, 29.

PUBLICIDADE

Na decisão, o magistrado afirmou que não viu possibilidade de enquadrá-lo por estupro por não ter havido "constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça" no caso. Novais, que havia sido indiciado por estupro, tem histórico de sucessivos crimes sexuais.

"Entendo que não houve o constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco do ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação", afirmou.

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.