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Herman envia processos contra Beto Richa à primeira instância

O tucano perdeu o foro privilegiado depois de deixar a chefia do Executivo do Paraná para disputar a cadeira de senador nas próximas eleições

Foto do author Luiz Vassallo
Por Rafael Moraes Moura , Luiz Vassallo e Amanda Pupo/ BRASÍLIA
Atualização:

Campanha de Beto Richa é investigada no STJ. Foto: Pedro Ribas/ANPr

BRASÍLIA - O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu encaminhar para a primeira instância dois processos que tramitavam na Corte contra o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), segundo o Broadcast Político apurou.

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O tucano perdeu o foro privilegiado depois de deixar a chefia do Executivo local para disputar a cadeira de senador nas próximas eleições.

Em um dos casos, Beto Richa é investigado pelo emprego irregular de verbas conveniadas com a União quando era prefeito de Curitiba. Esse processo foi encaminhado para a Justiça Federal de 1º Grau no Paraná, que não tem relação com a Operação Lava Jato, de acordo com uma fonte que acompanha as investigações.

No outro processo, Richa é alvo de um inquérito que apura suspeitas de corrupção na concessão de licença ambiental pelo Instituto Ambiental do Paraná.

Procurada pela reportagem, a assessoria do ex-governador informou que "apresentará sua defesa em qualquer instância e ciente que todos seus atos foram pautados pela legalidade".

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ELEITORAL. Nesta quarta-feira (11), a ministra do STJ Nancy Andrighi decidiu encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo uma investigação contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) que havia sido instaurada com base na delação de Odebrecht.

Em depoimentos, os colaboradores da Odebrecht Benedicto Barbosa Junior, Carlos Armando Paschoal e Arnaldo Cumplido citaram repasse de recursos a Alckmin a título de "contribuição eleitoral". As doações não contabilizadas teriam contado com a participação do cunhado do pré-candidato a presidente, Adhemar Cesar Ribeiro, também investigado no inquérito.

A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo (FTLJ-SP) havia pedido ao vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que remetesse "o mais rápido possível" o inquérito sobre Alckmin.

Em resposta, Mariz Maia encaminhou ofício destacando que a apuração sobre o ex-governador de São Paulo "não tem como procuradores naturais" a força-tarefa da Lava Jato de São Paulo".

Mariz Maia ainda disse à força-tarefa que também não foi informado sobre a alegada urgência no envio das investigações e ressaltou que não lhe parece "cabível falar-se em encaminhamento à força tarefa de feitos judiciais".

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Nesta quarta-feira, Alckmin disse que as acusações de delatores da Odebrecht contra ele são de "natureza eleitoral" e "não tem nenhuma procedência".

Procurada pela reportagem, a assessoria do ex-governador informou que "apresentará sua defesa em qualquer instância e ciente que todos seus atos foram pautados pela legalidade".

 

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