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Greenfield denuncia seis por gestão fraudulenta, lavagem e corrupção em investimentos da Funcef em fundo da OAS

Segundo a Procuradoria, investimentos foram precedidos de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares, que levaram à prejuízo ao fundo de pensão da Caixa; prejuízos estimados chegam a R$ 200 milhões

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Por Redação
Atualização:

Caixa Econômica Federal. Foto: Daniel Teixeira / Estadão Conteúdo

A força-tarefa Greenfield denunciou seis pessoas nesta quinta, 15, por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva na aplicação de investimentos do Funcef, fundo de pensão da Caixa, no Fundo de Investimentos e Participações OAS Empreendimentos (FIP OAS). Os prejuízos estimados chegam a R$ 200 milhões, segundo o Ministério Público Federal, que pede ressarcimento do triplo do montante.

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Segundo a Procuradoria, os investimentos no FIP OAS foram precedidos de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares. As manobras tinham por objetivo superestimar o valor dos ativos da empresa, aumentando de forma artificial o montante que a Funcef precisaria desembolsar para obter a participação acionária indireta na empresa. As aprovações eram conseguidas por meio de pagamento de propinas aos responsáveis pelas análises de investimentos do fundo de pensão.

A Greenfield afirma que a Funcef pagou pelas cotas do FIP mais do que elas de fato valiam, sofrendo um prejuízo 'de partida'. Além disso, o fundo da Caixa também foi prejudicado por não dimensionar o potencial de ganho no investimento e os riscos envolvidos no negócio.

O caso está sob sigilo e corre na 10ª Vara Federal da Justiça Federal do Distrito Federal.

COM A PALAVRA, O FUNCEFA FUNCEF não irá se manifestar.

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