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Granero diz que entregou adega de Lula no sítio de Atibaia

Transportadora revela que Paulo Okamotto informou que armazenagem do acervo museológico do ex-presidente seria contratada 'pela apoiadora do Instituto Lula, a empresa OAS'

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Por Fausto Macedo e Fernanda Yoneya
Atualização:

A Granero Transportes informou nesta sexta-feira, 4, que em junho de 2012 entregou a adega do ex-presidente Lula 'em um sítio localizado na região de Atibaia-SP'.

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Em nota subscrita por seu presidente, Roberto Granero, a empresa destacou que em janeiro de 2011 o acervo museológico do petista, correspondente a dez contêineres, foi entregue por outra transportadora à Granero para armazenagem.

Segundo a nota, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, informou que a armazenagem do material seria feita 'por um curto período de tempo e contratada pela apoiadora do Instituto Lula, a empresa OAS'.

"Para isso, foi firmado contrato com a OAS, no valor de R$ 21.536,84 mensais, que perdurou por cinco anos", destaca a Granero.

O texto esclarece que em dezembro de 2010 (fim do segundo mandato de Lula), a unidade franqueada da Graneto-Três Poderes foi vencedora da concorrência pública número111/2010 para o serviço de transporte de parte da mudança do ex-presidente, no percurso Brasília - São Paulo, pelo valor de R$ 22.722, envolvendo quatro caminhões.

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No dia 06 de janeiro de 20119, os itens de vestuário do petista 'foram entregues na Avenida Prestes Maia, 1501, apto. 100, em São Bernardo do Campo/SP'.

Em relação à adega e ao acervo audiovisual, foi assinado contrato com o Instituto Lula, no valor mensal de R$ 4.726,21, para que ficassem armazenados na Granero, informou a empresa.

Segunfo a nota, o acervo audiovisual 'permanece armazenado com a Granero'.

Nos dias 18 e 19 de janeiro de 2016, no auge da Operação Lava Jato, o acervo museológico do ex-presidente foi retirado do armazém da Granero por uma transportadora contratada por Okamotto.

"A Granero, há quase 50 anos, atua em todo o Brasil, de forma ética e transparente, atendendo cerca de 20 mil famílias por ano. Além disso, a empresa tem colaborado com a Justiça, prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades."

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 Foto: Estadão

 

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