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Governo exonera diretores da PRF em meio a pressões pela morte de Genivaldo na 'câmara de gás'

Jean Coelho, que era diretor-executivo, e Allan da Mota Rebello, chefe de inteligência da corporação, foram dispensados dos cargos em portaria assinada pela Casa Civil

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Por Redação
Atualização:

Genivaldo morreu após ser trancado em viatura policial com gás em Sergipe Foto: Reprodução/Redes sociais

O governo federal exonerou o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, e o diretor de inteligência da corporação, Allan da Mota Rebello. As dispensas foram publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União em portaria assinada pelo ministro da Casa Civil Ciro Nogueira.

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As exonerações não foram justificadas, mas ocorrem em um momento em que a PRF está sob pressão pela abordagem que terminou com a morte de Genivaldo de Jesus Santos na cidade de Umbaúba, em Sergipe.

Genivaldo, que sofria de transtornos mentais, foi morto por asfixia após ser preso pelos policiais em uma viatura. Ele foi colocado no porta-malas do carro e os policiais jogaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo no veículo.

 Foto: Estadão

A abordagem está sendo investigada em um procedimento administrativo interno na PRF. Oficiais de outros Estados foram chamados para analisar o caso com "imparcialidade".

Em visita ao Brasil, o representante do escritório de Direitos Humanos para América do Sul da Organização das Nações Unidas (ONU), Jan Jarab, se reuniu com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se disse preocupado com "a recorrência de casos de violência envolvendo a PRF".

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