O médico ginecologista Orcione Júnior, de Vitória da Conquista, está sendo acusado por 24 mulheres de assediá-las sexualmente durante consultas que realiza na rede pública e privada de saúde da cidade localizada no sudoeste da Bahia.
A reportagem fez contato com a clínica médica doutor Orcione Júnior. Não houve retorno do ginecologista. A advogada Palova Amisses Parreiras, sua procuradora, disse que 'versões pessoais, cujas provas não existem e por isso não foram apresentadas pelas autoras das atitudes criminosas, já estão sendo cobradas judicialmente'.
A advogada destacou que essas 'versões pessoais' caluniam, difamam e denigrem 'a imagem de respeitável médico da cidade de Vitória da Conquista'.
As primeiras denúncias foram feitas em um perfil no Instagram na última semana e, após a repercussão, as mulheres se dirigiram à Seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da cidade para pedir orientação.
Em nota, a OAB explica que as vítimas realizaram audiência com a diretoria da OAB local na última segunda-feira, 13, pedindo 'apoio e providências contra o médico'.
'A diretoria acolheu o pleito e prontamente encaminhou expediente às autoridades competentes, pugnando pela adoção das providências que o caso requer', informou a OAB, em seu site, completando que está cumprindo seu papel público-institucional ao atender o pedido.
A nota continua afirmando que a OAB 'permanecerá acompanhando o desenrolar dos procedimentos que serão adotados pelas autoridades, por considerar que é de relevante interesse social a elucidação dos fatos, ao tempo em que compromete-se ministrar apoio técnico-jurídico às ofendidas em seu direito e dignidade, o que fará por intermédio das Comissões temáticas envolvidas'.
As primeiras denúncias contra o ginecologista surgiram na sexta-feira, 10, no perfil Como o assunto objeto da entrevista que o senhor solicitou está sub judice, ou seja, ainda está sendo apreciado pela Justiça, apenas quando houver manifestação legal por parte do juiz encarregado do caso, é que a imprensa poderá se manifestar noticiando os fatos, sendo importante destacar que a Maior Lei de nosso país, a Constituição Federal, determina que "todos são inocentes até que se prove o contrário", o que neste caso não ocorreu." Atenciosamente, Palova Amisses Parreiras OAB/MG 55.542