Julia Affonso e Luiz Vassallo
01 de agosto de 2017 | 16h56
Gilmar Mendes. Foto: André Dusek/Estadão
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, está de volta. Nesta terça-feira, 1, ele atacou com veemência o procurador-geral da República Rodrigo Janot. Gilmar disse que o País vive ‘tanta bagunça, um baguncismo’, ao comentar o novo – terceiro – pedido de Janot pelo decreto de prisão do senador Aécio Neves (PSDB/MG) por suposto recebimento de R$ 2 milhões da JBS.
O ministro voltou a atacar a força-tarefa da Operação Lava Jato baseada em Curitiba, onde correm os processos na primeira instância sobre o rombo bilionário na Petrobrás.
“Tanta bagunça, um baguncismo, que eu brinquei, aquela doutrina de Curitiba, a doutrina Janot. Tudo isso não tem nada a ver com Direito.”
“É uma loucura completa que se estabeleceu. Isso precisa ser arrumado.”
Gilmar cobrou enfaticamente. “É preciso voltar um mínimo de decência e de sobriedade, normalidade na Procuradoria da República’.
Ele apontou para a própria Corte máxima. “O Supremo também errou, o Supremo foi muito concessivo nisso, contribuiu para essa bagunça completa, ficou a reboque das loucuras do procurador, ficou a reboque.”
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