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Garotinho diz à PF que 'pessoas foram torturadas para prestar depoimento'

Ex-governador do Rio compareceu à Polícia Federal em Brasília para fazer denúncias que considera 'muito graves' contra delegados, promotores e um juiz responsáveis por operações que o investigam por supostos crimes na Justiça Eleitoral

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Por Fabio Serapião/BRASÍLIA
Atualização:

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho compareceu por volta das 18h desta quinta-feira, 26, à sede da Polícia Federal com uma denúncia. "Vim fazer representação por abuso de autoridade contra um delegado federal, está em sigilo, então vamos aguardar". O político passou pelo plantão e foi encaminhado a um delegado para fazer a representação. Ele, no entanto, não quis dar nomes sob a alegação de que o fato é 'sigiloso' juntos às autoridades.

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Ele afirma ter feito um requerimento de investigação contra um delegado federal e, também, no Conselhão  do MP contra um procurador. Garotinho disse que também irá ao Conselho Nacional de Justiça representar contra um juiz. Todos envolvidos em investigações contra o ex-governador em Campos dos Goytacazes. Ele é alvo da Operação Chequinho, da Justiça Eleitoral, e também da Operação Caixa D'Água.

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As investigações miram, respectivamente, fraudes em um programa de governo para fins eleitorais e um repasse de R$ 3 milhões da JBS para a campanha de Garotinho.

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"Não só abuso de autoridade, são fatos muito graves, pessoas que foram torturadas para prestar depoimento, pessoas que foram presas sabidamente inocentes para que mudassem o depoimento, tudo isso confessado", afirmou.

Garotinho afirmou que 'a representação, feita tem relação com aquela investigação de Campos, onde foram revelados fatos gravíssimos de um delegado da Polícia Federal, um promotor'. "Até me atrasei porque estou vindo do CNMP além de dois juízes, e amanhã no Conselho Nacional de Justiça".

 

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