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Fuminho do PCC usava passaporte falso boliviano

Preso nesta segunda, 13 em Moçambique, Gilberto Gilberto Aparecido dos Santos, lugar-tenente do chefe da facção, Marcola, chegou ao país africano há pelo menos um mês

Foto do author Pepita Ortega
Foto do author Fausto Macedo
Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:

 Foto: Polícia Federal

Considerado um dos criminosos mais procurados pelo Brasil, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, estava há cerca de um mês em Moçambique, onde foi preso nesta segunda, 13. Foragido há mais de 20 anos, ele foi encontrado com drogas e com um passaporte brasileiro falso que foi confeccionado na Bolívia - base do cartel de drogas que comandava e que alimentou por anos a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) com armas e cocaína.

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A partir dos objetos que foram apreendidos com Fuminho serão feitas análises para apurar a participação de outros criminosos em ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro do tráfico, indicou a PF.

A corporação indicou que monitorava o traficante há vários meses. A ação que prendeu Fuminho nesta segunda, 13, contou com a participação do Itamaraty, da DEA - Drug Enforcement Administration, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do Departamento de Polícia de Moçambique.

A lista do Ministério da Justiça indica que Fuminho fugiu da prisão em 1998 para o Paraguai e Bolívia. Ele é apontado ainda como um dos responsáveis pela logística do plano de fuga de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, maior líder do PCC, da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em 2014.

"Foi apontado, em 2018, pela Polícia Civil do Ceará como o mandante das mortes de Gegê do Mangue e Paca, integrantes da facção criminosa PCC. Neste mesmo ano, foi suspeito de ser o autor de um novo plano de resgate de Marcos Willians Herbas Camacho", diz ainda o documento do MJSP.

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