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'Fuminho', 02 do PCC, chega ao Brasil; assista

Gilberto Aparecido dos Santos, lugar-tenente de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi preso no dia 13 em Moçambique e neste domingo 19, escoltado por agentes da Polícia Federal, passou pelo Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos a caminho da prisão de segurança máxima em Catanduvas no Paraná

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Foto do author Pepita Ortega
Foto do author Fausto Macedo
Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:

'Fuminho' chega ao Brasil. Foto: Polícia Federal

Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho, chegou ao Brasil no início da tarde deste domingo, 19, no Aeroporto Internacional de São Paulo, rumo a presídio federal de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná. Foragido há mais de 20 anos, ele foi preso em Moçambique no último dia 13 e é considerado um dos criminosos mais procurados pelo Brasil, tendo atuado à frente de um cartel de drogas baseado na Bolívia que alimentou por anos a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) com armas e cocaína.

A repatriação de 'Fuminho' foi coordenada pela Polícia Federal com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério da Defesa e do Itamaraty. A corporação classificou a ação como uma 'megaoperação' realizada para dar cumprimento ao Decreto de Expulsão de 'Fuminho', expedido por autoridades de Moçambique.

A ação que prendeu 'Fuminho' também foi classificada pela PF como uma 'megaoperação internacional' e contou com a participação do Itamaraty, do departamento antidrogas dos Estados Unidos (DEA), do Departamento de Justiça americano e do Departamento de Polícia de Moçambique. "O preso era considerado o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo o Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo", afirmou a corporação.

A Polícia Federal afirmou que já monitorava 'Fuminho' há tempos, sendo que ele estava há cerca de um mês em Moçambique, onde foi encontrado com drogas e com um passaporte brasileiro falso que foi confeccionado na Bolívia.

A lista do Ministério da Justiça indica que Fuminho fugiu da prisão em 1998 para o Paraguai e Bolívia. Ele é apontado ainda como um dos responsáveis pela logística do plano de fuga de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, maior líder do PCC, da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em 2014.

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