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Foragido, presidente do PR diz que não vai se submeter 'às humilhações do cárcere'

defesa de Antônio Carlos Rodrigues, alvo da Operação Caixa D'água que pegou os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha, aposta em novo pedido de habeas corpus, agora ao Tribunal Superior Eleitoral

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Foto do author Luiz Vassallo
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Por Luiz Vassallo e Julia Affonso
Atualização:

Antonio Carlos Rodrigues.FOTO ED FERREIRA/AE Foto: Estadão

O presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes (Governo Dilma;2012-2014), foragido da Operação Caixa D'Água - que pegou os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha - aposta em novo pedido de habeas corpus, agora ao Tribunal Superior Eleitoral. Ainda nesta sexta-feira, os advogados Daniel Bialski e Marcelo Bessa vão entrar com o habeas na Corte superior.

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Por meio de sua defesa, Rodrigues sinaliza que não pretende se entregar. "Nosso cliente não se submeterá, por ora, às mazelas e humilhações do cárcere porque confia que as instâncias superiores reverterão esta arbitrária medida. Ele nunca fugiu às suas obrigações e nem o fará", afirmam Daniel Bialski e Marcelo Bessa.

Rodrigues teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Eleitoral do município de Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio, por suspeita de envolvimento com propina de R$ 3 milhões da JBS para a campanha eleitoral de Garotinho em 2014.

Os advogados do presidente nacional do PR negam taxativamente sua ligação com o caso.

Um primeiro habeas foi pedido ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio na quinta-feira, 23. Nesta sexta, 24, a defesa decidiu bater à porta do TSE.

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"Consideramos que a medida preventiva é desproporcional, desnecessária e inexiste motivação para sua decretação e continuidade", sustentam Daniel Bialski e Marcelo Bessa.

Os criminalistas enfatizam. "Não entendemos que nosso cliente deva ser considerado foragido. As Declarações Universal e Americana dos Direitos Humanos amparam a luta frente a qualquer ato que atente ilegalmente contra a liberdade."

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