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Fachin pede a Raquel que se manifeste sobre pedido de Geddel para saber quem denunciou o bunker dos R$ 51 mi

Ministro dá 48 horas para a procuradora-geral da República se pronunciar

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Por Luiz Vassallo , Rafael Moraes Moura e Breno Pires
Atualização:

Foto: PF 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin deu 48 horas para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se pronunciar sobre o pedido de Geddel Vieira Lima para ter acesso ao telefone do denunciante do bunker dos R$ 51 milhões.

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TELEFONE

O peemedebista havia pedido ao Supremo Tribunal Federal que seja revelado o número de telefone utilizado para fazer a denúncia anônima da montanha de dinheiro vivo foi encontrada em malas e caixas em um apartamento na cidade de Salvador.

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O montante - maior volume de dinheiro vivo já apreendido pela PF na história - em que foram encontradas impressões digitais do peemedebista, estava em um apartamento na capital baiana a pouco mais de um quilômetro da residência do peemedebista. A Polícia Federal descobriu o tesouro por meio de uma denúncia anônima. Geddel é investigado por lavagem de dinheiro.

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Em petição ao relator da Lava Jato no Supremo Federal, Edson Fachin, o advogado Gamil Foppel, que defende Geddel, requereu ao ministro que 'determine à autoridade policial que certifique, nestes autos, o número telefônico que supostamente teria entrado em contato com o Núcleo de Inteligência Policial, assim como a identidade do agente policial que o recebeu, fato alegadamente ocorrido em 14 de julho de 2017'.

O defensor ainda requer acesso à perícia papiloscópica sobre impressões digitais encontradas no dinheiro e nas embalagens que o envolviam.

Nesta quinta-feira, 9, Fachin deu 48 horas para Raquel analisar os pedidos da defesa. O ministro ainda solicitou o parecer da procuradora-geral sobre pedido do ex-assessor de Lúcio e Geddel, Job Ribeiro Brandão, que renovou sua 'pretensão de redução da fiança'.

O magistrado já havia concedido a redução, pela metade, da fiança de 100 salários mínimos de Job. O braço direito dos peemedebistas, no entanto, quer que o valor seja reduzido novamente alegando que devolvia 80% de seu salário à época em que era servidor da Câmara Federal a Lúcio e Geddel.

Job ainda confessou ter contado dinheiro para Geddel cuja origem desconhece, em maços de até R$ 100 mil.

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