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Fabiano Contarato registra boletim de ocorrência na PF após filho ser exposto nas sociais

Homem compartilhou foto do senador ao lado da criança de 7 anos: "Eu agora a pouco na praia e vem esse infeliz, sem vergonha, e ainda traz o filho adotivo para fazer "marketing" (sic)", diz publicação

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Por Redação
Atualização:

Senador Fabiano Contarato; "Não tolerarei qualquer ato de agressão aos meus filhos e à minha família". Foto: Gabriela Biló/Estadão

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) registrou boletim de ocorrência na Polícia Federal nesta segunda-feira, 15, contra um homem que expôs o filho dele, de 7 anos, nas redes sociais.

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Depois de voltar da Cúpula do Clima (COP-26), na Escócia, o senador levou o filho para um passeio na Praia de Itapuã, em Vila Velha, onde foi fotografado com a família. A imagem foi compartilhada por um homem identificado como Giovani Loureiro no Facebook com ataques ao parlamentar.

"Eu agora a pouco na praia e vem esse infeliz, sem vergonha, e ainda traz o filho adotivo para fazer "marketing"! Aqui no ES esse Senador de merda jamais será reeleito!!! Fabiano Contrarato!! Lixo. Fui muito infeliz em votar em você, meu maior arrependimento! (sic)", diz a postagem.

Publicação que levou o senador Fabiano Contrarato a registrar boletim de ocorrência na PF. Foto: Reprodução

Em nota, o senador afirma que a publicação é 'preconceituosa' e direcionou 'inadmissível ódio' ao filho dele. "Nada foi tão doloroso, porém, quanto ver seu ultraje gratuito contra o Gabriel, uma criança inocente de sete anos, que teve sua imagem exposta nas redes e foi menosprezado apenas por ser meu filho e, sobretudo, por ser fruto de uma adoção", afirma o texto.

Contarato usou como base do boletim o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O texto afirma que é 'dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor'.

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"Não tolerarei qualquer ato de agressão aos meus filhos e à minha família", diz o senador. "Os interesses de menores indefesos devem ser colocados acima de tudo isso [querelas de ordem política]", acrescenta.

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