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Ex-chefe da Agricultura em Goiás é alvo da segunda fase da Carne Fraca

Segundo a PF, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra suspeito de destruição de provas

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Por Luiz Vassallo , Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

 Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 31, a operação Antídoto, segunda fase da Carne Fraca, cujo alvo principal é um ex-Superintendente Regional do Ministério da Agricultura, réu por supostamente integrar esquemas de corrupção envolvendo empresa do setor de alimentos e a pasta. O agente público foi flagrado destruindo provas por meio de grampos autorizados pela Justiça, segundo a PF.

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As informações foram divulgadas pela Polícia Federal.

Segundo a PF, foram cumpridos 03 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva no estado de Goiás.

A ação policial, de acordo com a corporação, tem como alvo principal a investigação do ex-Superintendente Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Goiás. Segundo as apurações, o investigado foi flagrado em interceptações telefônicas destruindo provas relevantes para a apuração no contexto da Operação Carne Fraca.

O ex-Superintendente é réu por ter participado de esquema de corrupção entre grande empresa do ramo alimentício e o ex-chefe do SIPOA/GO (Serviço de Inspeção em Produtos de Origem Animal - Goiás) para impedir a interdição do funcionamento da mesma, em virtude de fiscalização lá ocorrida.

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O nome da fase (Antídoto), de acordo com a PF, é uma referência a uma ação policial colocada em prática com o objetivo de fazer cessar a ação criminosa do investigado e preservar eventuais novas provas.

A Polícia Federal afirma que os investigados responderão pela prática dos crimes obstrução de investigação criminal, além de outros crimes já identificados nos autos.

O preso será trazido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerá a disposição do juízo da 14ª Vara Federal da capital.

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