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Estudante que deu ovada em Bolsonaro vai pagar multa de R$ 499 para evitar processo

Alana Gabriele de Oliveira Arruda, que chegou a se candidatar a vereadora pelo PC do B, firmou acordo com a Promotoria de Ribeirão Preto, que foi homologado pela Justiça sobre agressão ao então deputado, em 2017

Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Luiz Vassallo
Por Fausto Macedo , Luiz Vassallo e Francisco Gonzaga
Atualização:

Reprodução  

A estudante Alana Gabriele de Oliveira Arruda firmou um acordo de transação penal com a Promotoria de Justiça de Ribeirão Preto para pagar multa de R$ 499 para evitar ser responsabilizada pelo crime de injúria contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O termo foi homologado pelo juiz da Vara Criminal da cidade no interior de São Paulo, Junio Claudio Campos Furtado.

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Documento

TRANSAÇÃO PENAL

Bolsonaro estava, em agosto de 2017, com apoiadores em uma cafeteria no cruzamento das ruas São Sebastião e Álvares Cabral, no Centro da cidade, tirando foto com simpatizantes e apoiadores quando uma mulher se aproximou, tocou no ombro dele. Quando Bolsonaro se virou, Alana apertou um ovo contra o peito do deputado e fez críticas à sua postura política.

Ela chegou a ser detida pela Polícia Militar e levada para a delegacia. Bolsonaro seguiu para o mesmo local para registrar a ocorrência.

De acordo com os autos, Alana 'teria ofendido com palavras de baixo calão e desferido um tapa no peito do candidato, estourando o ovo que estava em sua mão contra o mesmo'. "Outra pessoa de nome LEONARDO, que estava na companhia de ALANA, possuía outro ovo em sua mão. A autora, bem como seus companheiros, precisaram ser contidos pelos seguranças da vítima para evitarem novas agressões, gerando um tumulto que foi contido por Policiais Militares".

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Filiada ao PC do B, Alana chegou a se candidatar a vereadora pela cidade sob o nome de Gabrielle van Pelt, mas teve o registro indeferido, em 2016.

O acordo de transação penal é firmado entre o Ministério Público e investigados para evitar um processo criminal, em troca de multa.

"Neste ato, as partes também concordam com a destruição dos presentes autos após o cumprimento integral da medida imposta e consequente extinção da punibilidade, autorizada desde já a restituição de documentos, desde que requerida", anotou o magistrado.

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