Segundo o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, entre 17 e 31 de março, cerca de dois mil promotores e procuradores e 7 mil servidores, em regime de teletrabalho, produziram 126 mil denúncias, ações ajuizadas, pareceres, manifestações e vistas. "Temos trabalhado muito mais", afirma Smanio.
O procurador-geral de Justiça diz ainda que o Ministério Público 'está totalmente mobilizado' para contribuir no combate à pandemia da Covid-19 e ressalta que, por iniciativa dos promotores, já chega a quase R$ 20 milhões a quantia revertida em favor das ações para mitigar a disseminação do coronavírus.
O Ministério Público de São Paulo diz que 'tem provocado o Judiciário e recorrido a inúmeras fontes para apoiar as autoridades sanitárias, desde fundos até mesmo às multas recolhidas em acordos de colaboração premiada'.
"Fábricas de álcool em gel adulterado vêm sendo fechadas por forças-tarefa integradas por promotores e outros agentes públicos. Inúmeras recomendações dos nossos membros têm balizado as ações de municípios no enfrentamento à pandemia", declarou Smanio.
Smanio deixa o deixa o cargo de neste mês, após dois mandatos consecutivos no comando do Ministério Público do estado. As eleições para o próximo Procurador-Geral de Justiça de São Paulo estão marcadas para este sábado, 4. Disputam o topo da instituição Mário Luiz Sarrubbo, que concorre pela situação, com apoio de Smanio, e Antonio Carlos da Ponte, pela oposição. Caberá ao governador João Doria escolher o mandatário do MP.