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Esquema no governo Cabral teria levado à sonegação de R$ 450 milhões, diz Receita

Auditora fiscal Denise Fernandez informou que órgão vai cruzar dados contábeis para averiguar se serviços declarados pela equipe de Cabral e empreiteiras foram realmente prestados ou se, na verdade, foram utilizados no esquema de lavagem de dinheiro

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Por Roberta Pennafort , Fernanda Nunes e do Rio
Atualização:

Sérgio Cabral e colegas de Governo em Paris. Foto: Reprodução

A Receita Federal vai atuar com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal nas investigações dos crimes de corrupção do governo de Sérgio Cabral (PMDB), no Rio de Janeiro. Segundo a auditora fiscal Denise Esteve Fernandez, cerca de R$ 450 milhões deixaram de ser pagos em tributos por conta do esquema de propina durante o governo Cobral.

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Ela participou nesta manhã de coletiva de imprensa para tratar da prisão do ex-governador na sede da Polícia Federal no Rio.

Denise destacou que a Receita Federal vai cruzar dados contábeis para averiguar se serviços declarados pela equipe de Cabral e empreiteiras foram realmente prestados ou se, na verdade, foram utilizados no esquema de lavagem de dinheiro.

Ela enfatizou que a participação de auditores da Receita na operação é fundamental para combater a sonegação. E explicou que, em esquemas de corrupção, é comum contratos serem "contabilizados como custo operacional e deixarem de pagar impostos".

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