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Empresas precisam reter talentos no pós-crise

Por Ronn Gabay
Atualização:

Mediante à crise, a estrutura organizacional das empresas passará por uma mudança gigantesca no pós-pandemia, principalmente naquelas que terão o home office incorporado em sua rotina. Em tempos de crise pandêmica, onde o novo coronavírus fez com que a grande maioria fechassem suas portas, muitos empresários estão pensando em aderir futuramente novos planos de benefícios e buscar por inovações no mercado de trabalho, tanto para consolidar a imagem da empresa, quanto a atenção dos profissionais mais cobiçados.

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Muitas empresas estão unificando os benefícios, pois entenderam que as necessidade do colaborador nesse momento devem ser priorizadas. Uma alternativa para que elas lidem com essas mudanças facilmente é optar pela gestão de benefícios flexíveis. Neste caso, o colaborador que trabalha de casa não precisa abrir mão de seu pacote de benefício, mas poderá escolher outro que o atenda.

O momento atual é de transformação. Os impactos na economia e nas empresas são inevitáveis. Devido ao isolamento social, os processos de transformação digital foram acelerados e as empresas que não investem em inovação precisaram dar um passo à frente. Um estudo da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) mostra que, até 2024, a demanda por profissionais de tecnologia será de 70 mil por ano, enquanto o número de formados chegará a 46 mil.

Essa corrida acelerada pela transformação aquece a busca por profissionais do setor a uma nova onda de competitividade que invade o mercado de trabalho, pois para ter um movimento efetivo, será necessário que haja concorrência ao longo do tempo.

Para isso, muitas empresas precisam ter pacotes de benefícios estratégicos e inovadores, pois para avançar e consolidar a imagem da empresa, ter os melhores profissionais é um fator determinante para que a instituição tenha um bom desempenho e se mantenha como a melhor do mercado.

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No entanto, a retenção de talentos é um dos desafios do RH mediante à crise, pois perante o "novo normal", a gestão assumiu o posto de protagonista em um contexto que envolve crescimento, estratégia e desenvolvimento. Com isso, esse é o momento de refletir e se atualizar.

Para a empresa que irá aderir ao método home office daqui para a frente, a questão da distância não será mais um empecilho para o colaborador trocar de emprego, mas sim, os benefícios que são proporcionados pela empresa caso se adeque às necessidades do colaborador.

Todos sabemos que pós pandemia o mundo registrou uma nova onda de competitividade. E em um mercado que está cada vez mais competitivo, dar importância na retenção de talentos é o fator fundamental para que as empresas conquistem resultados satisfatórios.

Por essas questões, empresas que desejam se consolidar ao mercado e buscar novos talentos, para o pós-pandemia, aconselhamos buscar formas de inovação e alinhar-se ao seu colaborador em relação ao produto institucional e uma nova gestão de benefícios mais estratégica, que possibilita ao funcionário qualidade de vida e motivação nesse "novo normal" em que tanto se ouve falar.

*Ronn Gabay, especialista em benefícios na Bematize

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