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Eis o novo 'farejador' da Lava Jato

Procurador Felipe D'Elia Camargo, do Ministério Público Federal em Joaçaba, Santa Catarina, vai integrar a famosa força-tarefa que derrubou a máquina de propinas instalada na Petrobrás por uma década; 'a Lava Jato não vai parar, como alguns pensam', ele avisa

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Foto do author Fausto Macedo
Por Ricardo Brandt , Luiz Vassallo e Fausto Macedo
Atualização:

 Foto: Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal

O procurador da República Felipe D'Elia Camargo, do Ministério Público Federal em Joaçaba (SC), é o novo 'farejador' da Lava Jato. Ele vai integrar a célebre força-tarefa da operação em Curitiba, que virou no avesso a Petrobrás e derrubou a máquina de propinas instalada em diretorias estratégicas por uma década. O nome do procurador catarinense foi sugerido à força-tarefa da Lava Jato pelo também procurador da República Diogo Castor de Mattos e aceito por unanimidade pelos seus 12 outros integrantes.

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D'Elia Camargo foi liberado para a nova missão pelo procurador-chefe do Ministério Público Federal em Santa Catarina Darlan Airton Dias. Na quarta, 19, a procuradora-geral da República Raquel Dodge assinou a sua transferência. A portaria foi publicada nesta quinta, 20, e ele poderá começar a novo trabalho na próxima semana.

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"Já começo a trabalhar na semana que vem", disse o novato da operação. "Os trabalhos da Lava Jato não vão parar, como alguns pensam. Terminada uma operação já começa outra. E assim vai."

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Também nesta quinta, 20, o decano da Lava Jato deixou a equipe para retomar suas funções na Procuradoria Regional da República da 3.ª Região (PRR-3). Ele deve se aposentar em 2019.

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Felipe D'Elia tem 34 anos, se formou em Direito na Universidade Federal de Santa Catarina e fez especialização em Justiça Criminal na Escola Superior do Ministério Público da União.

Criado desde os dois anos de idade em Florianópolis, no Sambaqui, ele é procurador desde 2013 e já trabalhou nas procuradorias de Cascavel e de São Miguel do Oeste, no Paraná. Desde janeiro de 2017 responde pelo Ministério Público Federal em Joaçaba.

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