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PF prende advogado de Cerveró no Galeão

Advogado é suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato

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Por Andreza Matais , Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

Edson Ribeiro foi preso ao desembarcar em aeroporto do Rio. Foto: José Lucena/Futura Press

O advogado Edson Ribeiro foi preso às 8h10 desta sexta-feira, 27, ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, vindo Miami, nos EUA. O criminalista é ex-defensor do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró.

Edson Ribeiro viajou sem escolta policial, uma vez que foi localizado e não preso na cidade americana. A Polícia Federal monitorou a compra da passagem.

Um acordo da PF com a agência americana de imigração (ICE) permitiu o embarque para ser preso no Brasil. Edson Ribeiro viajou sozinho para o Rio e à princípio ficará preso na capital fluminense.

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Na quinta-feira, 26, o nome do advogado havia sido incluído na lista vermelha da Interpol - a Polícia Internacional.

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A ordem de prisão contra o criminalista foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Edson Ribeiro é suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Em uma conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, em 4 de novembro, o senador Delcídio do Amaral (PT/MS) disse que intercederia no Supremo Tribunal Federal (STF) para ajudar o ex-diretor da Petrobrás a conseguir um habeas corpus. No diálogo, Delcídio, seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, e Edson Ribeiro chegam a planejar uma rota de fuga para Nestor Cerveró deixar o Brasil após conseguir a liberação do Supremo. A intenção, segundo a conversa, era levar o ex-diretor para a Espanha.

O senador, preso na quarta-feira, 25, prometeu à família de Cerveró ajuda de R$ 50 mil mensais. O pagamento seria feito por meio de pagamentos simulados de honorários pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves - também detido na quarta-feira -, ao advogado Edson Ribeiro.

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