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Doria acusa Kajuru na Justiça de injúria e difamação por 'chumbrega', 'escória', 'vazio' e 'inculto'

Governador de São Paulo, por meio de seu advogado, Fernando José da Costa, afirma que senador (PSB) 'extrapolou' sua imunidade parlamentar

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Por Redação
Atualização:

Jorge Kajuru. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), moveu uma queixa crime de injúria e difamação contra o senador Jorge Kajuru (PSB) após o parlamentar tê-lo chamado de 'chumbrega', 'escória', 'vazio' e 'inculto'. A defesa do tucano, constituída por Fernando José da Costa, afirma que Kajuru 'extrapolou' sua imunidade parlamentar.

Documento

Queixa crime

Em entrevista, Kajuru disse. "Antes de concorrer a vereador de Goiânia, registrei no cartório que só ficaria dois anos na Câmara e dali sairia para o Senado. Avisei meus patrões eleitores. Não nasci para ser João Doria (que largou a prefeitura para se eleger governador de São Paulo). Ele é escória da escória".

O governador eleito de São Paulo e ex-prefeito, João Doria. Foto: Alex Silva / Estadão

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"Trabalhei com ele na RedeTV! Você acha que aqueles entrevistados dele eram gratuitos? Nada mais a falar. Doria é metido a intelectual, mas é vazio e inculto. É chumbrega que não é o mesmo que brega: no dicionário Michaelis, significa desprezível. Mais um processo contra mim", afirmou.

Os advogados afirmam ser 'inegável que tais alegações atacam frontalmente a honra, bom nome e imagem que João Doria Júnior arduamente construiu ao longo de sua trajetória. Os crimes de difamação e injúria cometidos em face do Querelante encontram-se perfeitamente configurados, sendoa a adequação típica inegável'.

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Segundo a defesa de Doria, o a conduta de Kajuru 'extrapola e muito sua conferida imunidade parlamentar em razão de sua função de Senador'.

É sabido que a imunidade parlamentar está intrinsicamente ligada ao exercício do cargo, visando, justamente, propiciar que a função legislativa possa ser desempenhada com liberdade e autonomia. É fundamental, portanto, que a incidência da prerrogativa esteja ligada ao exercício da função parlamentar.

COM A PALAVRA, KAJURU

"Isso é mais um atestado de idoneidade, né? Mais um Gilmar Mendes. É mais um quadro de Van Gogh que eu vou colocar no meu gabinete. Ser processado por uma figura como João Doria. Ele deveria esperar mais, porque eu não falei nada dele ainda. Tenho tanto para falar dele, coitado. Tem que levar no bom humor, né?

Ser processado por uma figura que nem ele, um picareta social.

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Eu chamá-lo de vazio? Que agressão tem isso?

Chumbrega, é o que? Ele não sabe porque ele é analfabeto, ele só leu o Pequeno Príncipe. Acho que não leu inteiro, só leu pela metade. Ele não sabe o que é chumbrega e achou que é brega.

O chumbrega é desprezível. Ele é desprezível.

Agora, o resto é o que eu sei, eu trabalhei com ele. Isso que eu falei, eu vi. O que eu falei dele, todo mundo que trabalhou com ele na RedeTV pensa o mesmo ou pior.

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