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DJ de Araraquara diz ter prova no Telegram de que alertou amigo de riscos de invasão 

Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que defende Gustavo, o cliente teria uma conversa trocada com Walter no Telegram em que alertava o amigo: "Cuidado que você pode ter problema com isso".

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Por Patrik Camporez e Breno Pires/BRASÍLIA
Atualização:

 Foto: Dado Ruvic/Reuters

BRASÍLIA, 24/7/2019 - Um dos presos na operação da Polícia Federal que investiga a invasão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do procurador da República Deltan Dallagnol, o DJ de Araraquara, Gustavo Elias Santos, disse nesta quarta-feira que tem provas de que teria alertado seu amigo, Walter Delgatti Neto, também preso ontem, para "parar de mexer com isso", em referência à telefone de autoridades.

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Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que defende Gustavo, o cliente teria uma conversa trocada com Walter no Telegram em que alertava o amigo: "Cuidado que você pode ter problema com isso".

Segundo o advogado, se "abrirem o Telegram vão ver seu cliente falou (para o Walter): 'para com isso que isso vai te dar problema'".

Gustavo e sua esposa, Suellen, prestam depoimento na tarde desta quarta-feira na PF em  Brasília. "Ele vai contar o que aconteceu para a autoridade policial", destacou o advogado, que acompanha o depoimento.

A advogada Mariani de Cassia Almas, que defende  Delgatti Neto, disse nesta quarta-feira (24) que desconhecia qualquer aptidão em seu cliente para crimes cibernéticos. "Se ele tinha esse talento, ele nunca demonstrou e eu desconhecia. Ele nunca teve nada parecido com isso. Fiquei até surpresa quando li o noticiário sobre essa investigação, mas até agora ele não me procurou para falar sobre esse fato novo."

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