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Diversificação da carteira de investimentos no mercado brasileiro

 

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Por Leonardo Pinto
Atualização:

FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO Foto: Estadão

Desde o fim da última década, o mercado financeiro - em especial o de investimentos - tem crescido de forma acentuada no mundo, e aqui no Brasil não foi diferente. O setor tem se desenvolvido rapidamente, saindo da concentração nos bancos tradicionais e indo para plataformas digitais, corretoras e fintechs.

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Mesmo com os problemas econômicos que temos enfrentado, muitos deles potencializados pela pandemia, observamos uma nova geração de investidores saindo dos perfis tradicionais e caminhando em busca de opções de investimento mais rentáveis para diversificar suas carteiras. Na outra ponta, temos visto uma ampla gama de ofertantes que estão suprindo essa alta demanda. Mas vale lembrar que esse desenvolvimento desenfreado do mercado financeiro traz consigo mais riscos que podem incomodar quem está iniciando nesse segmento.

Além de educação financeira, a diversificação é chave para reduzir essa volatilidade e riscos inerentes a investimentos mais complexos. Essa movimentação se deu, principalmente, devido às novas formas de acesso à informação, a queda na taxa de juros básica: a Selic, que foi ao seu nível mais baixo, fazendo com que o mercado de capitais se recuperasse de maneira rápida.

Com a taxa de juros reduzida, o mercado de ações via fundos ou diretamente, também tem se beneficiado e deixado mais atraente o setor de investimentos alternativos. Para se ter uma ideia, atualmente com um valor de R$ 100 já é possível investir em ações e isso fica ainda mais fácil por meio de plataformas digitais especializadas ou outras classes de ativos alternativos, como o crowdfunding.

Esse último modelo citado tem se tornado uma ótima opção para a diversificação porque traz para o investidor de varejo, por exemplo, alternativas de investimento que antes só eram acessíveis aos grandes investidores de altíssimo patrimônio. Para se ter uma ideia, hoje investidores de grande porte têm cerca de 40% do portfólio em investimentos alternativos. Vale ressaltar aqui que o mercado de capitais é a forma mais segura de ter acesso às melhores opções de investimentos e conseguir dinheiro de forma mais rápida. Tivemos uma entrada muito forte de recursos e a economia está acelerando, se não tivermos novos surtos de Covid, a tendência é que as empresas devam ter uma boa performance e investimentos na economia real tendem a se destacar.

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Com a alta da Selic, provavelmente os rendimentos na bolsa não serão tão satisfatórios até o fim do ano, o que permite que o mercado de investimentos alternativos seja o melhor caminho. Além disso, os ativos como de renda fixa atrelados ao CDI são agora boas oportunidades, principalmente aquelas que estão ligadas na economia real. Por este motivo, para quem busca diversificação, vale ficar de olho na movimentação e acompanhar principalmente as fintechs e plataformas de crowdfunding, que com certeza irão trazer ofertas interessantes para a carteira.

*Leonardo Pinto é CIO da Bloxs Investimentos

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