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Dilma intimada a depor em defesa de Marcelo Odebrecht

Ex-presidente foi arrolada pelo empreiteiro, novo delator da Lava Jato, preso desde 19 junho de 2015, em processo em que ele é acusado de pagar propinas a Palocci

Foto do author Fausto Macedo
Por Ricardo Brandt , Fausto Macedo e Mateus Coutinho
Atualização:

A ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Evaristo Sá/AFP

A ex-presidente Dilma Rousseff foi notificada a depor em ação penal aberta pelo juiz federal Sérgio Moro, dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba, como testemunha de defesa do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht.

O dono do Grupo Odebrecht - preso desde 19 de junho de 2015, em Curitiba - é réu no processo, acusado de pagar propina para o ex-ministro Antonio Palocci. Novo delator da Lava Jato, Odebrecht arrolou como testemunha de defesa.

 

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Dilma terá que comparecer na sala de videoconferências da Justiça Federal, em Porto Alegre, no dia 24, para ser ouvida por Sérgio Moro - será a primeira vez que ela fala ao juiz da Lava Jato.

No ano passado, quando ainda era presidente, Moro havia determinado que ela fosse ouvida por escrito.

"(Dilma) Será ouvida na qualidade de testemunha arrolada pela Defesa de Marcelo Bahia Odebrecht, acerca dos fatos narrados na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal", informa o mandado de notificação, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

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A oficial de Justiça Mirian Barbosa registrou em certidão, anexada nesta terça-feira, 7, no processo que conseguiu no dia de ontem notificar a ex-presidente.

 Foto: Estadão

Identificado nas planilhas da propina da Odebrecht como "Italiano", segundo a Lava Jato, um registro do Setor de Operações Estruturadas da empresa registra R$ 128 milhões de valores devidos ao ex-ministro - que está preso desde setembro de 2016, em Curitiba.

A ex-presidente Dilma não é alvo de nenhum processo da Lava Jato, em Curitiba. As planilhas de pagamentos a Palocci, no entanto, indicam o "Evento14" como possível referência às despesas de campanha de reeleição da petista, em 2014

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