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Digitalização: um movimento sem volta no mercado pet

Por Rodrigo Ciaravolo
Atualização:
Rodrigo Ciaravolo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Cada vez mais pessoas optam por ter algum animal de estimação em casa. A estimativa é de que mais de 37 milhões de domicílios no Brasil tenham algum pet - são mais de 54 milhões de cães e quase 30 milhões de gatos de estimação nas casas dos brasileiros, de acordo com o Radar Pet 2020. Por isso, esse é considerado um dos mercados que mais cresce nos últimos anos.

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E crescimento é sinônimo de adaptação. Muitas empresas que atuam no setor pet precisaram passar por uma grande adequação nos últimos meses, especialmente por conta da pandemia. Durante o primeiro semestre de 2020, muitos comércios se viram obrigados a acelerar (ou até mesmo tirar do zero e implementar) o processo de digitalização de seus negócios.

O contato com o cliente, antes feito de maneira presencial, por exemplo, passou a ser totalmente digital por conta do isolamento social. Pequenos negócios do setor começaram a entrar nesse mundo digital criando, inclusive, seus próprios e-commerces ou entrando em marketplaces para vender seus produtos. Esse é um caminho sem volta e os investimentos em iniciativas digitais devem crescer cada vez mais para que esses comércios consigam atingir o público e vender mais.

Ainda segundo o Radar Pet 2020, os tutores de cães investem, em média, R$ 224 por mês com os cuidados como banho, tosa, alimentação e compra de acessórios. Já os donos de gatos, gastam por volta de R$ 168 mensais com os pets. Esse dado, por si só, já dá um direcionamento sobre negócios pet que geram lucros. Acompanhamos a tendência de serviços cada vez mais especializados nesse setor, como bares e restaurantes pet friendly, para que os tutores possam se divertir com seus animais de estimação ao lado, ou creches para cães.

O mercado de saúde para animais também apresenta oportunidades de negócios. Uma pesquisa recente feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito indica que os gastos com saúde de animais de estimação no Brasil passam de R$ 2 mil por ano. E isso quando os animais não apresentam grandes problemas de saúde, como os crônicos. Muitos brasileiros começaram a optar por convênios para seus pets para tentar evitar o susto com grandes gastos repentinos com os animais.

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Vamos acompanhar o surgimento de muitos outros negócios nesse universo pet e todos eles deverão ter um forte viés digital. Afinal, os consumidores querem sempre mais facilidade e acesso aos produtos e serviços e isso somente uma combinação entre físico e digital pode proporcionar. Para muitos empreendedores, o setor pet é uma ótima oportunidade: seja para começar os negócios ou manter e crescer os que já existem com muita inovação.

*Rodrigo Ciaravolo, gerente geral da Hill's Pet Nutrition

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