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Desembargador arquiva investigação sobre 'rachadinha' ao Coronel Nishikawa

Decisão de Ferraz de Arruda, do Tribunal de Justiça de São Paulo, acolhe pedido do Ministério Público, que afirma não haver provas de desvios de salários no gabinete do deputado estadual

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Nishikawa Foto: Carol Jacob / ALESP

O desembargador Ferraz de Arruda, do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou o arquivamento do inquérito sobre suposta 'rachadinha' no gabinete do deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL). A decisão acolhe pedido da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.

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Documento

ARQUIVAMENTO

Segundo o magistrado, 'após realizadas as diligências, o Ministério Público não reputou verificados indícios mínimos que dessem respaldo à denúncia anônima, requereu, o Procurador de Justiça, atuando por delegação do Procurador Geral de Justiça, o arquivamento da presente'.

"Sendo do Ministério Público a titularidade da ação penal pública e estando ele ciente do noticiado, outro não pode ser o desfecho do presente expediente senão o seu arquivamento", escreveu.

Na representação encaminhada à Justiça, a Procuradoria informa que recebeu uma denúncia anônima por e-mail dizendo que o deputado do PSL recolhe metade dos salários dos funcionários do seu gabinete, onde estão lotados 18 servidores comissionados.

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Segundo a denúncia, os valores seriam arrecadados pelo assessor David Monteiro de Mello e depositados nas contas bancárias dos filhos de Nishikawa e da tia de uma sobrinha adotiva dele. O esquema seria coordenado pelo chefe de gabinete Walter Resende Filho.

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