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"Até que se prove o contrário, as pessoas não são bandidas", diz deputada tucana

Célia Leão, da Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa/SP, vai avaliar requerimento de convocação do conselheiro de contas sob suspeita de corrupção no caso Alstom.

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Por Mateus Coutinho
Atualização:

por Fernando Gallo

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"Convocar, eu não convoco ninguém. Eu só faço convites. Até que se prove o contrário as pessoas não são bandidas, são honestas".

Assim a deputada estadual Célia Leão (PSDB), presidente da comissão de fiscalização e controle da Assembleia Legislativa de São Paulo, reagiu ao ser consultada sobre o pedido de convocação do conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) Robson Marinho feito pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL).

A deputada afirmou que ainda não viu o requerimento de Giannazi, e disse que, portanto, não poderia avaliar o mérito do pedido. Informou ainda que não há previsão para que o pedido seja apreciado e nem data para a próxima reunião da comissão.

Giannazi requereu que a comissão convoque Marinho para "prestar esclarecimento sobre as inúmeras denúncias de participação no 'caso Alstom' como recebedor de dinheiro de propinas".

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Marinho é investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também na Suíça, onde uma conta de sua propriedade com US$ 1,1 milhão está bloqueada por decisão judicial. O dinheiro que abasteceu a conta chegou a ele depois de passar por contas de lobistas que hoje são réus em processo criminal na Justiça Federal em São Paulo, acusados de lavar dinheiro de propina da Alstom.

 

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