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Delegados da PF dizem que troca de ministro 'preocupa' e pedem autonomia

O presidente Michel Temer substituiu, neste domingo, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, por Torquato Jardim, que antes ocupava o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle

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Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Luiz Vassallo
Por Fausto Macedo e Luiz Vassallo
Atualização:

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Osmar Serraglio Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, afirmou, neste domingo, 28, por meio de nota, ter preocupação com a troca no Ministério da Justiça - definida pelo presidente Michel Temer. A entidade também ressaltou a 'autonomia' necessária ao cargo de diretor geral da PF.

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O peemedebista decidiu substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio. As conversas sobre a escolha do sucessor ocorreram neste domingo. O novo ministro será o chefe do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Serraglio será transferido para a vaga de Torquato, segundo revelou a Coluna do Estadão.

"Os Delegados de Policia Federal foram surpreendidos com a notícia da substituição, até mesmo porque desconhecem qualquer proposta de Torquato Jardim para a pasta. É natural que qualquer mudança no comando do Ministério da Justiça gera preocupação e incerteza sobre a possibilidade de interferências no trabalho realizado pela Polícia Federal", afirma o presidente da ANDPF.

O presidente da entidade considerou 'fundamental' a aprovação, 'no Congresso Nacional', da 'Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 412/2009, que garante a autonomia funcional, administrativa e orçamentária à Polícia Federal'.

"Além da autonomia, também é essencial que seja instituído o mandato para diretor geral da PF, de modo que mudanças de governo ou de governantes não reflitam em interferências políticas, cortes de recursos e de investimentos que prejudiquem as ações da Polícia Federal", ressaltou.

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