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Defesa vê 'armação' e vai pedir extradição de militar preso na Espanha com 39 kg de cocaína na comitiva de Bolsonaro

Advogado Carlos Alexandre Klomfahs quer acesso aos inquéritos administrativo e militar sobre o caso e prepara pedido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que requeira transferência de Manoel Silva Rodrigues; defesa sustenta que ele não cometeu o crime e que, por supostamente ter se consumado no Brasil, deve responder pelo processo no País

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Foto do author Luiz Vassallo
Por Fausto Macedo e Luiz Vassallo
Atualização:

O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso em Sevilla, na Espanha, por transportar cocaína Foto: Reprodução

A defesa de Manoel Silva Rodrigues, militar preso com 39 kg de cocaína na Espanha, prepara um pedido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que o governo elabore um requerimento de extradição para julgamento do militar no Brasil. Também pediu acesso aos autos de inquérito administrativo e policial-militar sobre o caso.

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O militar deu procuração para que o advogado Carlos Alexandre Klomfahs seja constituído como seu defensor no Brasil. "A defesa reitera que ainda não teve acesso a íntegra das acusações, mas que de pronto, refuta todas as acusações e afirma com convicção tratar-se de uma armação", afirmou, em nota à imprensa.

Segundo apurou o Estado, a defesa sustenta que ele deve ser extraditado porque o crime teria sido cometido em território brasileiro. Pretende ainda refutar a acusação de que Rodrigues era responsável pela droga.

Rodrigues, que é comissário de bordo, fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanha a viagem de Bolsonaro ao Japão, onde participa da reunião do G-20. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em que estava o militar é usado como reserva da aeronave presidencial e, portanto, esta comitiva não fazia parte do mesmo voo que transportou o presidente. A droga foi encontrada em sua bagagem ao desembarcar em Sevilha, na Espanha, primeira etapa da viagem.

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