Fausto Macedo, Julia Affonso e Beatriz Bulla
03 de dezembro de 2015 | 18h46
A defesa do senador Delcídio Amaral (PT/MS) pediu nesta quinta-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal revogação do decreto de prisão preventiva do ex-líder do Governo. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro sob suspeita de tramar contra a Operação Lava Jato.
O pedido de revogação é subscrito Maurício Silva Leite. Ele disse que ‘aguarda, confiante, a decisão favorável da Corte’.
Um dos argumentos da defesa é que o senador, ao ser interrogado na Polícia Federal, afirmou que não fez nenhum contato com ministros do Supremo para tentar ajudar o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. O executivo está preso desde janeiro deste ano, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
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Em gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da estatal, Delcídio tenta comprar o silêncio do executivo, alegando que iria conversar com ministros da Corte máxima. O senador teme as revelações de Nestor Cerveró, que fez delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.
O senador está recolhido em uma sala da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
O pedido de revogação foi protocolado no gabinete do ministro Teori Zavascki.
A ÍNTEGRA DA NOTA DA DEFESA DE DELCÍDIO AMARAL
A defesa de Delcídio do Amaral (PT-MT) pediu nesta quinta-feira (3/12) ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão do senador. E aguarda, confiante, a decisão favorável da corte.
Maurício Silva Leite, advogado
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