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Defesa de ex-vice da Caixa pede acesso à homologação de delação

Adriano Salles Vani, advogado de Fábio Cleto, alega que até agora não obteve cópia da decisão de Teori

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Por Fausto Macedo , Julia Affonso e Ricardo Brandt
Atualização:

Teori Zavascki. Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

O criminalista Adriano Salles Vani quer saber se, de fato, foi homologada a delação premiada de seu próprio cliente, Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa.

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Alvo da Operação Lava Jato, Cleto tem ligações muito próximas com o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

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Fábio Cleto, exonerado da Caixa em dezembro de 2015, e Eduardo Cunha foram citados em outras duas delações, dos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia. Eles revelaram que o deputado afastado e o ex-vice da Caixa exigiam propinas para autorizar a liberação de recursos do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para empresas contratadas nas obras do Porto Maravilha, no Rio.

Em petição protocolada nesta segunda-feira, 20, no gabinete do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Cleto pediu cópia da homologação da delação.

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Adriano Salles Vani alega que a imprensa tem publicado há dias que Teori homologou a delação de Fábio Cleto, mas que ele próprio, advogado de defesa, não teve acesso nem à cópia da decisão do ministro.

Eduardo Cunha tem reiterado que jamais cobrou ou recebeu propinas.

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