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Decisão do STF que põe fim à coercitiva pode aumentar pedidos de prisão, diz delegado da PF

Edvandir Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, considera que 'condução coercitiva é um instrumento jurídico menos gravoso'

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Por Fabio Serapião/BRASÍLIA
Atualização:

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Edvandir Paiva, prevê que a decisão do Supremo Tribunal Federal em proibir a condução coercitiva de investigados para interrogatório 'pode refletir diretamente no aumento dos pedidos de prisão temporária'.

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Nesta quinta-feira, 14, por 6 votos a 5, o Supremo decidiu vetar de vez a coercitiva, instrumento largamente utilizado na Operação Lava Jato. "Tempos estranhos", reagiu o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em sua conta no Twitter.

Edvandir Paiva avalia que 'a condução coercitiva é um instrumento jurídico, menos gravoso, que foi adotado para impedir a destruição ou ocultação de provas e a combinação entre investigados, sobretudo no momento da deflagração de operações complexas'.

"A decisão do STF estabelece um parâmetro que pode refletir diretamente no aumento dos pedidos de prisão temporária, como forma de evitar riscos à investigação criminal", prevê o delegado.

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