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Coronavírus: a epidemia do cancelamento de eventos

Por André Nogueira
Atualização:
 Foto: Acervo Pessoal

Uma semana e os eventos do País começam a ser cancelados. A toda a hora chega um comunicado por e-mail, uma live com algum artista, um aviso por WhatsApp informando a baixa de X ou F congresso, feira, show ou palestra. Até lançamentos de filmes estão sendo cancelados ou adiados desde o começo de março devido ao corona vírus. A visitação de museus também ganhou restrições seguindo as medidas de segurança para conter a pandemia.

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Entre os festivais adiados estão Coachella, SXSW e as edições chilena e argentina do Lollapalooza, e as grandes feiras estão sendo adiadas. Mas como proceder nestes casos? Os eventos estão, sim, sendo suspensos, mas calma, eles voltarão. As principais instituições que regem o mercado, bem como os órgãos governamentais estão a cada dia que passa recomendando o adiamento de eventos com aglomeração de grande público, a fim de evitar um aumento na dispersão do vírus e contaminação. Fato. Mas como reage o mercado de eventos nesta situação?

Esse mercado é formado em sua grande maioria por pequenas e micro empresas, e que dependem muito de cada evento que acontece. Por isso, é preciso cautela, negociação e principalmente bom senso por todos os envolvidos. Por parte das agências e demais fornecedores, se oferece um plano de ação as empresas que estão realizando os eventos e precisam adiar pelo fator vírus, uma negociação em conjunto em que se busca como solução o adiantamento de valores de materiais que foram produzidos e trabalhos de pré-produção, ou que já estão em processo de transporte, mantém o contrato e pensa em data futura, assim amenizando o impacto que poderia ser causado. O mercado sabe a importância dessa ferramenta de comunicação para as empresas, por isso trabalha em parceria para que elas não sejam afetadas hoje o mercado no futuro.

Alternativas que podem ser adotadas é a utilização do evento virtual, solução que pode ser aplicada para Congressos, workshops e alguns treinamentos, por exemplo. É uma forma de solução temporária, que ajuda a amenizar a crise e mantém o conteúdo que muitas vezes precisa ser transmitido agora e pode perder seu sentido daqui uns meses.

Como toda recomendação, a melhor forma de amenizarmos os impactos do corona vírus é seguindo as instruções de precauções, assim o alastro é diminuído e o mercado pode tomar sua normalidade.

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André Nogueira, diretor da Wemake Eventos e membro BNI Premier*

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