Força-tarefa do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal e Procuradoria deflagrou, nesta quinta, 27, a Operação Arauto no Amapá. A ação visa investigar esquema de fraude em licitação da Secretaria de Planejamento do Amapá (Seplan/AP), com mandados também nos Estados do Pará, Paraná, São Paulo e Rondônia. Estão sendo procurados 7 suspeitos, que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça Federal. A força-tarefa faz buscas em 14 endereços.
Segundo a Assessoria de Comunicação Social da Controladoria, a investigação teve início a partir de indícios de direcionamento em Concorrência Pública nº 2/2013, em favor de empresa de engenharia que posteriormente viria a assinar contrato com a Seplan do Amapá.
A contratação investigada envolve a prestação de serviços técnicos de apoio para gestão, monitoramento e avaliação do Programa Amapá/BNDES: Desenvolvimento Humano, Regional e Integrado (PDRI), utilizando-se de recursos oriundos do BNDES, no valor de R$ 18.136.691,52.
Durante as investigações, a Controladoria constatou 'a existência de conluio, com envolvimento de dirigentes e funcionários de empresas privadas, juntamente com servidores públicos estaduais e lobista'.
A 4.ª Vara Federal Criminal do Amapá autorizou a expedição de sete mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, tais como sequestro de bens móveis e imóveis, até o limite de R$ 18.136.691,52, de propriedade ou na posse dos investigados.
Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios de Macapá, Belém, Porto Velho, Ribeirão Preto (SP), São Paulo e Curitiba.
COM A PALAVRA, O GOVERNO DO AMAPÁ
A reportagem fez contato com o Governo do Amapá. O espaço está aberto para manifestação.