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Conectividade e experiências multiplataforma abrem espaço para novos negócios na indústria tecnológica

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Por Antonio Quintas
Atualização:
Antonio Quintas. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Grandes empresas de tecnologia têm concentrado seus esforços no desenvolvimento de produtos e soluções baseadas em conectividade e experiências multiplataformas nos últimos anos. Mas a melhor notícia é que esses conceitos são cada vez mais acessíveis e já estão presentes na rotina de muitas pessoas. Estamos na era da democratização da conectividade! Abre-se espaço para mais inovações, para novos recursos e, consequentemente, para o crescimento da indústria.

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Mas quais devem ser os próximos passos para a consolidação e o aprimoramento dessa conectividade? Quais as estratégias mais eficientes para fazer com que esses conceitos se espalhem de forma mais abrangente e profunda na sociedade? O primeiro passo talvez seja deixar de falar apenas em produtos. É preciso ser parte dos hábitos dos consumidores e, para isso, é necessário ouvir e entender os desejos e as necessidades deles. Isso implica em mais chances de acertar nas funcionalidades e características de um produto e, assim, torná-lo mais atrativo. Mais do que nunca, a indústria precisa ter uma escuta ativa para entender o que, de fato, vai fazer sentido para cada geração e, como essas gerações vão usufruir ao máximo cada funcionalidade para que a experiência multiplataforma seja funcional e estimulante.

Em poucos meses, boa parte dos nossos hábitos foi alterada de maneira repentina. As pessoas têm de conciliar várias tarefas ao mesmo tempo e são exigidas por respostas mais rápidas. No tempo livre, fazem questão de encaixar atividades físicas e de lazer na busca por uma rotina mais leve e saudável. Diante disso, podemos dizer que o desafio de criar soluções híbridas ou multiplataforma já tem sido vencido com sucesso. Um ecossistema de produtos conectados facilita a gestão entre trabalho, casa, diversão e cuidados com a saúde.

Smartphones que se integram com TVs e fones de ouvido para entretenimento, com tablets e notebooks para criar estações de trabalho mais produtivas, com smartwatches para o cuidado da saúde. Essa integração já é uma realidade. Mas como inovar e ir além? Como liderar a próxima tendência? A resposta está em ferramentas que vão além da obviedade dos produtos.

Se uma empresa quer posicionar um smartphone de tela grande ou tablet, voltados para pessoas que precisam trabalhar em seus dispositivos móveis com maior frequência, é necessário dar mais recursos para que esse objetivo se concretize. Uma estratégia bem-sucedida tem sido a busca por parcerias com outras companhias, como por exemplo desenvolvedoras de softwares. Elas servem para sincronizar recursos e ferramentas entre um smartphone e um computador ou entre um tablet e um computador, por exemplo, como planilhas, organizadores de tarefas e editores de documentos. Isso passa pelo aprimoramento das interfaces dessas plataformas e pela possibilidade de sincronização desses recursos entre computadores e dispositivos móveis. É saber o que seu consumidor busca e entregar a ele mais uma plataforma para executar essa tarefa.

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Caminho semelhante pode ser visto para demandas relacionadas ao entretenimento. Um fone sem fio é prático e gera desejo por seu design e tecnologia? Perfeitamente, mas é possível oferecer mais se a intenção é conversar com um público altamente interessado em música. Uma parceria, mais uma vez, pode fornecer benefícios ao consumidor como descontos ou assinaturas grátis em plataformas de streaming musicais. Há casos até mesmo em que aplicativos voltados para o bem-estar e a saúde podem dialogar com parceiros externos relacionados à medicina, levando facilidades ao usuário.

São infinitas possibilidades para se pensar e desenvolver soluções e atrativos. Principalmente quando se dá atenção às demandas das pessoas e quando esse avanço tecnológico é mais bem estruturado. Conceitos como o de Connected Living proporcionam esse vasto horizonte de combinações entre produtos e devem ser potencializados com a chegada da tecnologia 5G. O nível de conectividade será ainda mais elevado, bem como o de exigência do mercado. E o segredo para sair na frente é justamente como interpretar e desenvolver melhor essa "conexão para gerar experiências únicas, inéditas e imersivas.

*Antonio Quintas, vice-presidente da Divisão de Dispositivos Móveis da Samsung Brasil

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