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Compliance no Terceiro Setor: por que ONGs devem ter diretrizes robustas equivalentes a uma grande empresa?

Por Mitzy Cremona Conde
Atualização:
Mitzy Cremona Conde. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A estratégia de implementação de uma política de Compliance em empresas sociais mostra-se fundamental para o destaque de algumas organizações deste segmento perante a sociedade e diante de doadores e órgãos fiscalizadores. Uma organização do terceiro setor deve nascer em conformidade com os mais altos padrões éticos e de transparência.

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Para viabilizar e preservar a missão, visão e os valores, orientando e servindo como referência a todos os colaboradores e prestadores de serviços, é mandatório a organização social contemplar os mais elevados padrões de honestidade e de integridade. Faz-se necessário que todas as instituições do Terceiro Setor sejam conduzidas por códigos internos de conduta e ética, sempre acompanhados de treinamento constante.

É o caso da Pro Criança Cardíaca que, além de oferecer o melhor da medicina para a criança, atendimento orientado por padrões rigorosos de qualidade e cuidar de crianças e adolescentes cardiopatas de uma forma multidisciplinar, trabalha para ser referência no cumprimento das normas e diretrizes de compliance e ganhar cada vez mais a confiança dos parceiros que mantêm a instituição em atividade.

A reestruturação dos seus processos internos, com práticas diversas, entre elas a Gestão Humanizada, conta ainda com a consultoria contratada de uma rede global de serviços corporativos, com mais de 36 mil colaboradores, atuando em 146 territórios, para um planejamento financeiro de médio e longo prazo, sem deixar de lado a mentalidade social permanente. O funcionamento da Pro Criança se equipara ao funcionamento de uma grande empresa de capital aberto. A Pro Criança Cardíaca acompanha as altas exigências e normas estabelecidas para empresas privadas. Nossos acionistas são os nossos apoiadores.

O objetivo é se fortalecer constantemente, sem perder o foco na sustentabilidade, bem como reforçar a excelência através da formalização dos conceitos organizacionais que levaram, por exemplo, a instituição a ser umas das Melhores Ongs do Brasil nos anos de 2019 e 2020 e ser certificada pelo Selo Doar A+ em 2020.

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São esses padrões que ajudam na decisão dos doadores, financiadores e apoiadores e reforçam a importância da transparência.

Recentemente, a Pro Criança recebeu o selo de Parceiro/Eu APOIO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, que existe para transformar o jeito de fazer investimentos e negócios no Brasil, multiplicando os pilares que levam a uma gestão mais humana, mais ética e mais sustentável e com o objetivo de diminuir as desigualdades, além de fazer parte, ainda, de um seleto grupo de empresas que integram o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

*Mitzy Cremona Conde, advogada e diretora executiva da Pro Criança Cardíaca e mediadora do 1.º Congresso de Compliance para Pequenas e Médias Empresas

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