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Como entender a terceirização com estratégia na gestão de pessoas

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Por Daniel Machado de Campos Neto
Atualização:
Daniel Machado de Campos Neto. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Hoje em dia ainda existe um certo preconceito com o profissional terceirizado que atua no mercado de trabalho. O outsourcing é uma oportunidade de mão dupla: as empresas podem contratar um colaborador especializado com rapidez e facilidade e o profissional pode almejar ainda mais dinamismo para a sua carreira.

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O outsourcing é um termo em inglês que significa terceirização de mão de obra, mas neste caso estamos falando de um serviço especializado. Essa é uma alternativa perfeita para empresas que não possuem expertise ou infraestrutura para executar determinadas atividades e que usando a mão de obra terceirizada pode contar com um time especializado pelo período específico.

Nessa vertente a terceirização proporciona facilidade na aquisição de serviços primordiais para o funcionamento e competitividade de diferentes negócios, garantindo que a sua instituição possa focar no que ela sabe fazer, enquanto os especialistas da consultoria terceirizada cuidam do restante.

O mercado do profissional terceirizado

Uma pesquisa realizada anualmente pela WEC (Confederação Internacional das Agências de Emprego) destacou que o mercado de terceirização e serviços de RH movimentou EUR495 bilhões. Sendo que o setor de serviços foi o que mais contratou mão de obra terceirizada e temporária em todo o mundo. Vale destacar que na América do Sul esse número fica em 47%, por isso que a EDC que sempre focou no setor industrial vai através investir através das suas três novas frentes investir em um atendimento ainda melhor no setor de serviços.

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Quando olhamos o porcentual de profissionais terceirizados em relação a população economicamente ativa, o Brasil fica atrás da Inglaterra, Holanda e França, respectivamente. A pesquisa mostra que países desenvolvidos usam um porcentual maior de mão de obra terceirizada que os países em desenvolvimento. Vale ressaltar que nestes países citados na pesquisa, o papel estratégico da terceirização já é compreendido por governos e empresários.

Para o Brasil se tornar um País desenvolvido neste quesito é importante considerar que o trabalhado "terceirizado" é um caminho que pode ser seguido e trazer bons resultados. A terceirização, no Brasil, é vista como um "subemprego" e não como uma ferramenta da estratégia de gestão de pessoas nas empresas, consequentemente o País não aparece na lista dos maiores mercados para as consultorias de RH.

Para algumas pessoas ser bem sucedida no trabalho significava ter uma carreira estável, entrar em uma empresa e criar vínculos por muitos anos. Neste contexto, o terceirizado era visto como instável e, portanto, mal sucedido. Os tempos mudaram, as novas gerações não têm esse tipo de conexão com as empresas e possuem uma outra visão sobre o sucesso profissional, o que era uma desvantagem tornou-se uma vantagem: trabalhar em uma consultoria oferece uma carreira dinâmica. Afinal, o profissional terceirizado pode atuar em diferentes projetos e empresas sem ter que trocar de emprego.

Potencialização dos resultados da organização

O processo de terceirização permite que a empresa aumente a produtividade e otimize processos rotineiros, extraindo o máximo potencial de cada área. Assim, é possível aumentar a produção, acessar as melhores tecnologias e reduzir custos dentro da sua organização.

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Ao delegar algumas funções, otimizar tempo de equipe e morar a qualidade das entregas para o cliente final, vale destacar que é muito importante contratar uma empresa que de fato se preocupe em assegurar os diretos das pessoas contratadas, de tal forma que todos saiam ganhando.

Por isso ressalto que é muito importante investir na terceirização para que ela seja vista como importante ferramenta estratégica que é. Isso contribui para a valorização dos profissionais terceirizados, que devem ser observados como peça fundamental dessa engrenagem que trabalha, transforma pessoas e conecta negócios.

*Daniel Machado de Campos Neto, CEO da EDC Group

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