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Como a implementação de BI pode ajudar as agências de comunicação?

Por Pablo Lemos
Atualização:
Pablo Lemos. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A publicidade mudou exponencialmente nos últimos 10 anos e nada indica que esse ritmo de mudança irá desacelerar. Já é possível perceber grandes anunciantes colocarem mais de 50% de seu budget de mídia em publicidade online, para comprovar, um relatório da eMarketer, divulgado em 2019, apontou um crescimento de 14,1% no investimento em publicidade digital na América Latina, onde o Brasil foi considerado o maior mercado de anúncios, com 53% de todo o investimento do segmento na região.

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Por conta desse ritmo acelerado, a demanda por informações que direcionam as estratégias e comprovam os resultados cresce em conjunto. O BI ou inteligência do negócio analisa dados a respeito do desempenho da empresa e os transforma em acionáveis para melhorar a performance de vendas. Com o avanço da tecnologia, você passa a ter um mundo de informações que antes não estavam disponíveis, então é necessário encontrar oportunidades ocultas e gerar insights que ajudem as empresas a desenhar suas estratégias.

Além disso, o trabalho de uma agência robusta, especializada nessa área, ajuda a estabelecer uma forma de estudar dados micros da empresa, para que padrões que valem a pena serem explorados ou replicados apareçam no dia a dia. É possível descobrir oportunidades em diversos âmbitos, como - por exemplo - um incremento de vendas em uma região específica que pode ser bem aproveitado, uma melhor rentabilidade para investimento realizados com direcionamento para mulheres de 25 a 40 anos, diferenciação de tipos de usuários, quem compra com recorrência, primeira compra, tickets médios mais altos, entre diversos outros.

É possível ainda utilizar essa inteligência para tomadas de decisões dentro das empresas. A informação sempre disponível permite que algumas etapas sejam puladas e a conclusão de como os testes devem ser conduzidos e quais os resultados esperados. Integrando estes dados com o dia a dia dos funcionários, é possível uma renovação constante na performance da empresa, onde o próximo passo é se tornar eficiente nessas análises.

Mas, para que servem as métricas qualitativas? Elas chegam para provar conceitos. Hoje em dia, nenhuma decisão de empresa deveria ser tomada sem o apoio nos dados, na informação. Métricas básicas de análise vem ganhando cada vez mais importância e sendo compreendidas como fundamentais. Algumas como LTV - Lifetime Value (valor do ciclo de vida do cliente), CAC - Customer Acquisition Cost (custo de aquisição por usuário) e Customer Churn (os clientes que você perde pelas beiradas) são as mais conhecidas.

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A grande vantagem de analisar esse tipo de métrica é que você consegue rapidamente olhar e entender a eficiência de determinada ação. Isso porque o dado final já é a compilação de diversas outras que são fundamentais para o bom desempenho da empresa e, dessa forma, você já consegue focar nas quebras e não em analisar 15 métricas diferentes de uma única quebra.

*Pablo Lemos, CTO do AdClub

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