O Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, Vigia, causou prejuízo de cerca de R$ 750 milhões a organizações criminosas que atuam nas fronteiras do País com tráfico de drogas e armas e contrabando, indica o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Completando um ano nesta quarta, 15, com saldo de apreensão de mais de 135 toneladas de drogas, 50 milhões de maços de cigarros, 130 embarcações e 1350 veículos roubados, o Programa passará a contar com a ação da Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira e será ampliado para mais quatro Estados, além dos nove em que já atua.
Em seu primeiro ano, o programa também evitou um prejuízo de mais de R$ 250 milhões aos cofres públicos referentes ao que deixaria de ser arrecadado em impostos com o contrabando de cigarros, indica o MJSP.
Segundo a pasta chefiada por Sergio Moro, mais de 1500 agentes de participam das ações do Vigia, entre integrantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama), Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército Brasileiro.
Os nove Estados que contam com as ações do programa são Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Roraima, Goiás e Tocantins. Ao longo de 2020, as ações serão ampliadas para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pará e Amapá.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública indica que já foram destinados mais de R$ 40 milhões para equipamentos do programa, sendo que a previsão é investir R$ 22 milhões em sistemas de comunicação nas fronteiras, R$ 1,7 milhões em viaturas, R$ 1,5 milhões em óculos de visão noturna e R$ 300 mil em kits de atendimento pré-hospitalar tático.