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Cibersegurança torna-se foco das empresas brasileiras

Por Anderson Vidal
Atualização:
Anderson Vidal. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O aumento do foco no ambiente virtual, uma das principais modificações ocasionadas pela pandemia na rotina de pessoas e empresas, tem sido fator facilitador para o crescimento de ataques cibernéticos no Brasil. Antes considerada um diferencial, a segurança digital tornou-se primordial para garantir as relações e a imagem de uma empresa. Os recentes anúncios de vazamento de dados pessoais, como documentos e números de celular, demonstram a importância da proteção de dados e a vulnerabilidade de alguns sistemas em uso.

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A pandemia e seus desdobramentos tem colocado o ambiente virtual em destaque, fazendo com que a cibersegurança esteja cada vez mais na pauta das empresas, das grandes às médias e pequenas.

E é importante saber que a área de segurança digital transcende a área de tecnologia da informação e engloba todos os departamentos da empresa. Desde o comercial à vendas, marketing, financeiro e logística. Em geral, todas as áreas que realizam transações em ambiente digital e que dele dependem são foco da segurança digital. E é fundamental que haja uma estratégia para a proteção digital da empresa.

Por isso, investir em ciberseguraça é essencial para manter as operações protegidas, garantir a confiança de consumidores e usuários e ainda atender à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que passou a vigorar no País em agosto do ano passado. Somente com processos bem estruturados de segurança digital será possível assegurar o sigilo sobre os dados de usuários e clientes e, assim, garantir o direito à privacidade e à liberdade destas pessoas.

A empresa que tem seus dados expostos também perde credibilidade junto a seus consumidores, passando a ser vista como não confiável e, portanto, assumindo graves riscos para sua sobrevivência. Assim, o investimento de recursos financeiros e tecnológicos na cibersegurança deve ser visto não apenas como proteção de dados, mas como a proteção da continuidade do negócio.

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Organizar um planejamento de segurança digital que contemple aspectos como confidencialidade, integridade, autenticidade e disponibilidade das informações, é essencial. E para tornar este plano eficiente, a empresa deve manter todos os softwares que utiliza sempre atualizados, a fim de garantir que falhas e bugs estejam corrigidos.

Também se faz necessário criar políticas de segurança personalizadas para a empresa, com a padronização de processos que garantirão os princípios básicos de proteção da informação, como confidencialidade, integridade e disponibilidade. Tudo isso faz sentido quando a empresa também investe no treinamento de sua equipe, apresentando a política desenvolvida e demonstrando como ela poderá ser inserida na rotina diária.

Os controles de acesso, com níveis de acesso diferentes a cada profissional da equipe, dependendo da área de atuação e função, também é importante, assim como a utilização da criptografia, uma importante barreira no combate a ciberataques.

Por fim, implementar ferramentas para monitorar as operações pode ajudar no acompanhamento do que é desenvolvido e acessado em tempo real, agilizando a identificação de invasões. Os backups, realizados de maneira constante, concluem o trabalho para preservação e integridade dos dados, de forma original.

Vale lembrar que sempre é possível contar com a ajuda de parceiros especializados, capazes de avaliar toda a operação e desenvolver uma política própria de segurança digital. Inclusive, com o apoio de uma equipe capacitada, é possível elaborar ainda planos de contingência, para o caso de qualquer forma de ataque acontecer.

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*Anderson Vidal é CEO da MI Consult IT

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