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Chegou a hora de investir e desenvolver nossas habilidades de relacionamento humano

Por Robson Campos
Atualização:
Robson Campos. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A cada desafio que enfrentamos as habilidades socioemocionais se mostram mais relevantes e decisivas para alavancar o crescimento, a produtividade e a evolução dos negócios - sem deixar de lado, claro, a importância das capacidades técnicas e conhecimentos formais para o bom exercício das funções. Mas é inegável que no novo jeito de se fazer RH, a diversidade, a humanização e as experiências agradáveis no trabalho ganham muito mais espaço na hora de se montar uma equipe eficiente e produtiva.

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Neste contexto, é essencial que a liderança incentive seus times a investirem e desenvolverem suas capacidades de relacionamento humano. E quais são essas habilidades? São comportamentos básicos como a boa comunicação, o relacionamento interpessoal, a empatia, entre outras mais. Mas na hora de selecionar um talento para a companhia, saber identificar as pessoas que possuem as soft skills, ou human skills, como gosto de chamar as habilidades comportamentais individuais, é uma tarefa mais complicada para os times de RH.

A COVID-19 acabou fazendo com que o mercado de trabalho mudasse mais rápido do que o esperado, e nos próximos cinco anos, teremos uma valorização cada vez maior de habilidades como pensamento analítico, criatividade e flexibilidade, características que estarão entre as mais importantes para o trabalho. Isso é o que diz o relatório anual "The Future of Jobs", divulgado em outubro de 2020 pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), que mapeia os empregos e as habilidades do futuro.

Entre as competências mais importantes, e que podem ser desenvolvidas com ajuda da tecnologia, estão a resolução de problemas complexos, o pensamento crítico, a criatividade, a gestão de pessoas, a integração com os pares, o gerenciamento da inteligência emocional, a capacidade de decisão e julgamento, foco na entrega, negociação e flexibilidade cognitiva.

Com isso em mente, fica claro que investir em si mesmo nunca foi tão importante. Para os colaboradores que estão trabalhando remotamente ou de forma híbrida (parte presencial e parte a distância) isso se tornou essencial. Em muitos casos, estamos distantes de nossos colegas de trabalho, mas não por isso devemos deixar de lado a necessidade de sabermos lidar da melhor forma possível no relacionamento com toda a equipe, ainda que virtualmente.

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E como em tantas áreas da empresa, a tecnologia também é parceira das companhias na missão de apoiar o desenvolvimento das human skills. Hoje, já existem soluções que unem educação e entretenimento, o chamado edutainment, como forma de oferecer conteúdos que ajudem as pessoas a compreenderem suas próprias capacidades e a forma como são percebidas na empresa e terem também uma visão mais clara de como desejam ser reconhecidas dentro da organização.

Esses conteúdos, portanto, podem ser disponibilizados em formato de treinamentos, vídeos, cursos online, lives, podcasts, pesquisas, apresentações de especialistas, entre outros. São todas ferramentas modernas, que facilitam o aprendizado e garantem melhores resultados nesse processo de capacitação.

No futuro próximo, as empresas mais produtivas e competitivas serão aquelas que optarem por requalificar os seus colaboradores atuais, em um processo conhecido como re-skilling, concluiu o relatório "The Future of Jobs". Isso é uma certeza. Afinal, contar com pessoas que se relacionam de forma cordial e respeitosa, comunicam-se bem e possuem a capacidade de resolver conflitos de maneira eficiente é tão importante quanto o conhecimento técnico. Investir em human skills é investir não só em benefício de uma corporação, mas também na sociedade, na educação, no bem estar geral. O resultado são ambientes de trabalho saudáveis, diversos, felizes e mais produtivos.

*Robson Campos, diretor de produtos RH da TOTVS

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