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Chefe da Polícia Federal no Rio tem alta produtividade

Presidente Jair Bolsonaro anunciou substituição do delegado Ricardo Saadi por motivos de 'produtividade' e de 'problemas' na superintendência

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Por Breno Pires e BRASÍLIA
Atualização:

Delegado Ricardo Saadi. FOTO: TOMAZ SILVA/AG. BRASIL  

O delegado Ricardo Saadi, superintendente da Polícia Federal no Rio - cuja substituição foi anunciada no dia 15 pelo presidente Jair Bolsonaro sob alegação de "questão de produtividade" - é um dos mais bem avaliados no Índice de Produtividade Operacional (IPO), que mede o desempenho das superintendências da corporação em todo o País.

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Nesse índice, produzido a partir de dados sobre operações deflagradas, inquéritos resolvidos e atividades administrativas, entre outras variáveis, a Superintendência do Rio, sob a chefia do delegado Saadi, passou neste ano de 24.º para 4.º no ranking de desempenho.

O índice compara os meses de agosto de 2018 a este mês. O dado é sigiloso para não expor os últimos da lista.

A produtividade da Superintendência da PF no Rio era uma das mais baixas do País há alguns anos. Sob o comando do delegado Saadi, contudo, houve um salto de eficiência. Ele assumiu o posto em fevereiro do ano passado e comandou a divisão em diversas operações de grande impacto, como a que levou à prisão o doleiro Dario Messer.

Além disso, a PF do Rio deflagrou a Operação Furna da Onça, que apura, entre outros fatos, a chamada "rachadinha" entre servidores e deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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Por causa da polêmica, a mudança na superintendência do Rio vai aguardar mais um pouco. O Estado apurou que a estratégia é evitar mexer neste assunto até esfriar o clima.

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