A Polícia Federal indiciou criminalmente o casal de marqueteiro do PT, João Santana e Mônica Moura, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação na organização criminosa que desviada recursos da Petrobrás. Os dois serão denunciados na próxima semana pela força-tarefa da Operação Lava Jato ao juiz federal Sérgio Moro.
Os dois são acusados pelo recebimento de US$ 7,5 milhões, entre 2012 e 2014, do esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato na Petrobrás. O dinheiro foi depositado em conta secreta que Santana e a mulher mantinha na Suíça, em nome da offshore Shellbill Finance. Os dois estão presos em Curitiba, desde o dia 23 de fevereiro, alvos da Operação Acarajé - 23ª fase da Lava Jato. Com o casal, foram denunciados ainda outros seis investigados.
Os valores foram pagos pela empreiteira Odebrecht - ontem o presidente afastado do grupo Marcelo Bahia Odebrecht anunciou a intenção de fazer delação premiada - e pelo operador de propinas Zwi Skornicki.
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João Cerqueira de Santana Filho (marqueteiro do PT) - lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa Mônica Moura (marqueteiro do PT) - lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa Zwi Skornicki (operador) - corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa Bruno Skornicki (operador) - lavagem de dinheiro Eloisa Skornicki (operad0r) - corrupção ativa e manutenção de conta não declarada Pedro Barusco (Petrobrás) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro Renato Duque (Petrobrás) - corrupção passiva Armando Ramos Tripodi (Petrobrás) - corrupção passiva