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Cármen viu ataque a prédio em BH como 'episódio isolado'

Ministra do Supremo foi aconselhada a cuidar da segurança pessoal depois que manifestantes picharam de vermelho edifício onde mora na capital mineira

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Por Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo/ BRASÍLIA
Atualização:

EFE/Andre Coelho  

BRASÍLIA - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, considerou um "episódio isolado" o ataque de manifestantes na semana passada ao prédio onde reside em Belo Horizonte, segundo o Broadcast Político apurou com auxiliares da ministra. Manifestantes picharam de vermelho a fachada do prédio da presidente do STF.

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O ataque surpreendeu o gabinete de Cármen e marca mais um episódio de constrangimento a integrantes da Corte - o ministro Gilmar Mendes, por exemplo, já foi hostilizado nas ruas de Lisboa e o ministro Marco Aurélio Mello teve a caixa de e-mails e telefone bombardeados por críticas em meio ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Depois do episódio no prédio residencial, Cármen ligou para o síndico do edifício. A ministra também ficou emocionada com o gesto de alguns populares que foram até ao seu endereço na capital mineira para limpar a fachada.

CONSELHO. Em meio ao acirramento de ânimos com a prisão de Lula, Cármen tem sido aconselhada a cuidar da segurança. Mesmo assim, a ministra tem mantido a rotina e chegou ao STF nesta segunda-feira conduzindo o próprio veículo, como sempre faz.

Segundo o Broadcast Político apurou, dos 11 ministros do STF, apenas Edson Fachin já formalizou o pedido para reforçar a segurança pessoal.

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Em conversa com o Estado no dia 27 de março, antes do ataque no prédio de BH, Cármen disse que não se preocupa com a sua segurança particular, mas sim com ameaças dirigidas a magistrados de todo o País.

"Eu me preocupo com ameaças a ministros, tomo as providências que tenho de tomar. Se tem caso de agressão, tem de tomar providência, a presidência vai tomar. No meu caso, estou continuando com a minha vida, tem de manter a tranquilidade na medida do possível", comentou a presidente do STF.

Atualmente, cerca de 90 magistrados de todo o País estão sob escolta.

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