Luiz Vassallo e Julia Affonso
29 de agosto de 2017 | 17h35
Cármen Lúcia. Foto: Dida Sampaio/Estadão
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, declarou nesta terça-feira, 29, que ‘sem Poder Judiciário forte, livre e imparcial’, o País não terá democracia’. Ela ressaltou a importância de a toga ‘não adotar atitudes parciais’
As informações foram divulgadas pela Agência CNJ de Notícias.
Para a ministra, os juízes brasileiros ‘exercem uma função difícil, mas necessária a uma verdadeira democracia’.
Ela participou da abertura da 257.ª Sessão Ordinária do CNJ.
Ao comentar a atualização da composição do colegiado, devido à recondução dos conselheiros Daldice Santana e Fernando Mattos e término dos mandatos dos conselheiros Gustavo Alkmim e Carlos Eduardo Dias – os quatro são juízes de carreira –, a ministra destacou ‘o compromisso e a responsabilidade da categoria com a garantia dos direitos e das liberdades da cidadania’.
“Este agradecimento é feito em nome dos quatro conselheiros que tiveram seus mandatos findos ou por findar, como um agradecimento aos juízes brasileiros por tudo que trabalham, se empenham e sofrem”, disse a ministra.
Cármen disse. “Todas as vezes que julgamos, pelo menos uma parte, sendo o direito binário, fica insatisfeita com o juiz, o que faz que nossa função não seja fácil. Ela é apenas necessária. Sem o Poder Judiciário forte, livre e imparcial – no sentido de não ter partes, de não adotar atitudes parciais –, não teremos uma democracia, que é o que o Brasil tem na Constituição Federal e é o que se espera dos juízes brasileiros para a garantia dos direitos e das liberdades dos cidadãos.”
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