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Bretas vê 'ataque pueril' em habeas de Temer

Juiz da Lava Jato no Rio se manifesta sobre pedido de liberdade do ex-presidente ao desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região

Por Fabio Grellet e RIO
Atualização:

Juiz Marcelo Bretas. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADÃO  

Em decisão emitida na noite desta sexta-feira, 22, o juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, respondeu a ofício do desembargador federal Ivan Athié e manteve a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

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Na quinta-feira, 21, a defesa de Temer protocolou no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) um habeas corpus com pedido de liminar, que foi submetido ao desembargador Athié.

Em seu despacho, em vez de analisar e se pronunciar sobre o pedido, ele apenas o encaminhou para julgamento pela 1.ª Turma do TRF-2, que vai se reunir na próxima quarta-feira (27). Na mesma decisão, Athié determinou que Bretas "informe em 24 horas se, à vista das alegações contidas na petição deste habeas corpus, mantém a decisão" de prender Temer.

Bretas manteve a prisão e criticou o documento protocolado pela defesa de Temer: "Ao que parece, os impetrantes preferiram ajuizar açodadamente um habeas corpus padrão, que não faz referência aos documentos dos autos (que somam quase cinco mil páginas), para tentar uma liminar no calor do momento, sem se preocupar em analisar minimamente a decisão", escreveu. "O ataque dos impetrantes é tão pueril que desmorona à mera leitura da decisão impugnada", completou o juiz.

Se Bretas decidisse pela liberdade de Temer, o pedido seria retirado da pauta da 1.ª Turma do TRF-2. Mantida a prisão, o julgamento também permanece previsto para a próxima quarta-feira.

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